Estamos a ultimar a nossa participação no Concurso : Tomos somos autores.
Estudámos o que PODES OU NÃO FAZER,escrevemos histórias e agora passamos a colectiva para um filme.
História colectiva construída a partir dos textos/histórias dos alunos- 2º A
Vamos falar-vos de três irmãos: o Caraíbas, músico, a Mariana, realizadora e o Romeu, escritor.
Estamos no século XXI e estes artistas, ainda jovens têm um sonho em comum : fazer uma obra juntos. ENTÃO...
… o Caraíbas e o Romeu decidiram marcar uma data para unirem música e escrita, sob orientação da Mariana.
Desde essa altura que Caraíbas se isolava da família para poder escrever a sua música. Era jovem, tinha cabelos muito encaracolados, compridos e muitas vezes atava-os com um elástico. Compunha, tocava, voltava a compor, mexia no que já tinha feito e… por vezes partilhava com os irmãos as ideias. Era uma música … diferente!
Por outro lado o Romeu passava algum tempo na casa da avó, junto à praia onde se inspirava para a sua história. Gostava do mar e de sol, fazia surf, o que o deixava com a pele muito morena e o cabelo claro. Depois de um belo banho de água doce sentava-se na varanda e escrevia, re-escrevia, escrevia, re-escrevia.
A Mariana, aguardava ansiosa a data em que todos e juntassem para o produto final, mas… esse dia tardava. Ela ocupava o tempo a ler, a fazer experiências com as suas máquinas .Os irmãos diziam-lhe muitas vezes que produzir alguma coisa dava trabalho e ela esperava, esperava, esperava. Passaram meses, diríamos que se calhar anos.
Finalmente, os três irmãos, o Caraíbas, músico, a Mariana, realizadora e o Romeu, escritor , em várias tardes de Inverno, ao som da chuva e do vento discutiam ideias, tempos, personagens mas … saiu um belo produto final.
Conseguiram, de facto, fazer uma obra juntos! Esse produto estava guardado a sete chaves e a sete cadeados, num computador na cada da avó. Estava tudo a correr muito bem, até já tinham informado a família que em breve poderiam todos ter o prazer de ver uma obra dos três manos.
Um fim de semana formam a praia e qual não foi o espanto de todos eles a obra de arte, guardada a sete chaves e a sete cadeados no computador da casa da avó não estava lá. Algo se tinha passado.
Isso motivou alguns problemas entre os irmãos, uns culpavam os outros e resolveram informar a polícia. Ao fim de algum tempo, muito aborrecidos e desmotivados com a situação quase que esqueceram o caso.
Estavam ainda amuados e aborrecidos uns com os outros achavam que ficar apenas num computador não tinha sido boa ideia , também achavam que algum amigo de um deles poderia, a brincará ter-lhes feito uma partida mas… não chegavam a nenhuma conclusão.
Esqueceram o caso e com dificuldade o Caraíbas voltou a fazer música e o Romeu a escrever, apenas a Mariana continuava a sua tarefa de realizadora. Participou um dia num festival e qual foi o seu espanto uma das obras a concurso era a que ela e os irmãos tinham produzido.
Um polvo, aquele que tem sete braços e é capaz das maiores piratarias tinha roubado a obra destes nossos amigos e sem qualquer tipo de problema apresentou-a a em público como se fosse sua.
Veio a policia mas a perícia do polvo e a sua capacidade para o disfarce não permitiram que fosse capturado e preso desta vez.
Temos conhecimento que foi apanhado e está preso e em todas as cidades há cartazes com a sua fotografia com avisos e pedidos de atenção que dizem:
Criar é trabalhoso
Cada obra tem o seu autor
O polvo, esse habilidoso
Rouba sem qualquer pudor
Uma história de pirataria from AR2A on Vimeo.
Conceitos como o de Direito de Autor estão ainda pouco percebidos e enraizados entre nós (TODOS). Esta história, de uma forma simples e lúdica ajuda a que estes meninos e meninas interiorizem e utilizem correctamente as pesquisas efectuadas... sendo meio caminho andado para serem bons autores, de bons trabalhos!
ResponderEliminarPARABENS
Fátima mONTEIRO bENTO
Não foi fácil até porque na resposta ao 1º trabalho eles e elas achavam que podiam fazer tudo (sob uma perspectiva técnica) ... podemos fazer mas não devemos (numa outra perspectiva ética)
ResponderEliminarA história ficou muito engraçada e os desenhos também.
Eu gostei muito de ir a alameda fazer muitas actividades no dia da crianca.
ResponderEliminarE pricipalmente que a minha mãe fosse comigo. Beatriz Carranca.
Beatriz, este comentário está deslocado, mas não faz muito mal, depois eu vejo contigo este assunto.
ResponderEliminarExcelente trabalho!
ResponderEliminarAdorei a história e gostei muito do filme!
Parabéns para todos: alunos e porfessora.
Beijinhos
Célia RAmos
Pois é tinha-me escapado este trabalho que está excelente. A história está muito engraçada e os desenhos também.
ResponderEliminarParabéns aos meninos e meninas e claro está à professora.
Lurdes (mãe da Inês)